A 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU reuniu um total de 192 líderes mundiais, destacando a presença de países lusófonos, como o Brasil e Timor-Leste, que marcaram a abertura e o encerramento do evento. Tradicionalmente, o Brasil inaugurou os debates, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendendo temas cruciais como paz, desenvolvimento sustentável e cooperação multilateral. O encerramento ficou a cargo do embaixador de Timor-Leste, Dionísio Babo Soares, que enfatizou a importância do multilateralismo e do direito à autodeterminação.
Os discursos refletiram uma série de preocupações globais, incluindo conflitos em Gaza e na Ucrânia, além da crise climática. A sessão também teve grande cobertura da mídia, com a presença de 3,3 mil jornalistas credenciados. O discurso mais longo foi proferido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que criticou a ONU e defendeu políticas unilaterais. Por outro lado, o primeiro-ministro da Bélgica, Bart De Wever, fez a intervenção mais curta, abordando a reforma da ONU.
A questão de gênero também teve destaque, uma vez que, dos 194 oradores, apenas 24 eram mulheres, incluindo líderes como chefes de Estado e primeiras-ministras. Algumas delegações solicitaram que a próxima secretária-geral da ONU fosse uma mulher, com o Chile apresentando a candidatura da ex-presidente Michelle Bachelet.
Ao final da semana, que também marcou o 80º aniversário da ONU, a presença dos países de língua portuguesa foi consolidada como uma voz importante no cenário diplomático global, sublinhando o papel significativo que desempenham nas discussões internacionais.
Origem: Nações Unidas






