A procura por crédito habitação pré-aprovado está em ascensão em Portugal, representando mais da metade dos pedidos de empréstimo atualmente. Essa tendência reflete uma estratégia adotada pelas famílias para alinhar o financiamento às suas necessidades antes mesmo de escolher uma casa. Especialistas apontam que essa prática fornece uma maior confiança durante o processo de compra, especialmente em um mercado imobiliário competitivo, onde a demanda continua a crescer mesmo com o aumento dos preços.
Tiago Vilaça, presidente da ANICA, destaca que a pré-aprovação do crédito permite que os consumidores estejam melhor preparados para a aquisição de imóveis. Essa abordagem não apenas facilita a velocidade das transações, mas também possibilita aos compradores negociar de forma mais eficaz, sabendo exatamente qual é a sua capacidade de financiamento. Os dados confirmam essa tendência, com cerca de 67% dos pedidos de empréstimos realizados em 2023 sendo solicitados sem um imóvel definido.
Além disso, a pré-aprovação é especialmente benéfica para jovens que se qualificam para a isenção do IMT e garantias públicas. No entanto, é essencial que os interessados estejam cientes de que essa aprovação não é um compromisso final e que as condições podem mudar antes da formalização do contrato. Especialistas alertam sobre a importância de considerar todos os encargos e variáveis financeiras associadas, assegurando assim uma experiência de compra habitacional mais segura e informada.
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