Os titulares de crédito habitação em Portugal estão a beneficiar de taxas de juro em constante queda, impulsionadas pela descida da Euribor e pela oferta de taxas mistas mais acessíveis. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), os juros dos novos empréstimos habitacionais caíram para menos de 3% pela primeira vez desde finais de 2022. A média das taxas dos contratos de crédito dívidas fixou-se em 3,479% em junho, refletindo uma diminuição significativa de 9,1 pontos base em comparação a maio.
A redução das taxas é mais acentuada nos empréstimos mais recentes, com uma taxa de juro registada de 2,951% para contratos feitos entre abril e junho. Este desempenho é um alívio para os compradores de casa, cujas prestações mensais média desceram, embora ainda tenham aumentado em comparação ao ano anterior devido ao incremento do capital médio em dívida, que agora supera os 157.000 euros.
Embora a redução dos juros beneficie os novos contratos, os dados mostram que a prestação média mensal, fixada em 394 euros, permanece relativamente estável, com um leve decréscimo em junho. A complicação surge do aumento contínuo do capital médio em dívida que eleva o valor total das prestações. Assim, enquanto os juros caem, a pressão sobre as famílias devido a montantes mais altos a financiar continua a ser uma preocupação, especialmente num contexto de aumento dos preços das habitações.
Ler a história completa em Idealista Portugal