Em Portugal, a corrida ao crédito habitação continua a crescer de forma significativa. Em maio, os bancos concederam 2.045 milhões de euros em novos empréstimos, representando um aumento de 46% em relação ao ano anterior. Os jovens, em especial, têm sido os principais motores desta ascensão, favorecidos pela isenção de IMT e outras garantias públicas que facilitam o acesso ao financiamento. O Banco de Portugal (BdP) destacou que, nesse mês, os contratos para a habitação própria permanente com mutuários de até 35 anos corresponderam a 58% do total de novas contratações.
Os dados revelam também uma queda nos juros do crédito habitação, que atingiram o nível mais baixo desde setembro de 2022. A taxa de juro média dos novos contratos caiu para 2,92%, uma redução de 0,10 pontos percentuais. Esta diminuição reflete uma tendência geral de um ambiente de taxas mais acessíveis, impulsionada pela descida da Euribor e pela adesão a empréstimos a taxas mistas, que foram contractados em 72% dos novos créditos.
Além disso, os empréstimos a taxa mista apresentaram a menor taxa de juro média em maio, fixada em 2,82%. Este cenário contrasta com a média europeia de 3,30%, onde as taxas aumentaram no último mês. O relatório do BdP destaca que a maior redução aconteceu nas taxas variáveis, que caíram para 3,01%, sinalizando um momento favorável para quem busca financiar a compra de casa em Portugal.
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