O indicador de confiança dos consumidores apresentou um crescimento em julho, após ter se estabilizado no mês anterior. Esse aumento foi impulsionado por expectativas otimistas quanto à futura situação financeira das famílias e à economia do país, além da disposição das famílias em realizar compras significativas. No entanto, as avaliações sobre a situação financeira passada das famílias apresentaram um viés negativo.
Os saldos das opiniões dos consumidores em relação a preços também se elevaram em julho, após quedas observadas em meses anteriores. O indicador de clima econômico, por sua vez, manteve-se estável, interrompendo a tendência de alta dos últimos três meses.
Na análise setorial, os indicadores de confiança mostraram queda nos setores de Serviços e Construção e Obras Públicas, enquanto houve um aumento na Indústria Transformadora e no Comércio. Em Serviços, a confiança diminuiu devido a avaliações desfavoráveis sobre a atividade das empresas e as perspectivas de demanda. O setor de Construção também enfrentou uma diminuição na confiança, refletindo preocupações em relação às perspectivas de emprego e a carteira de encomendas.
Enquanto isso, a Indústria Transformadora verificou um aumento contínuo na confiança entre fevereiro e julho, impulsionado por opiniões positivas sobre a demanda global e expectativas de produção. No Comércio, a confiança voltou a crescer após quatro meses de queda, impulsionada por percepções positivas acerca do volume de vendas e do estoque atual.
Por fim, o saldo das expectativas dos empresários em relação aos preços de venda diminuiu nos últimos dois meses nos setores de Serviços e Comércio, mas registrou um aumento significativo em julho no setor da Construção e, principalmente, na Indústria Transformadora.
Origem: Instituto Nacional de Estatística