A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) anunciou a inclusão de 72 novas cidades, de 46 países, na sua Rede Mundial de Cidades de Aprendizagem. Dentre elas, destaca-se Bissau, a capital da Guiné-Bissau, que foi reconhecida ao lado de Lisboa e das cidades brasileiras de Araguaína e Passo Fundo. Este reconhecimento reflete o “compromisso local com a promoção do direito à educação para pessoas de todas as idades”.
Com essa ampliação, a rede agora conta com 425 cidades em 91 países, evidenciando a relevância das políticas de aprendizagem ao longo da vida, que beneficiam mais de 500 milhões de cidadãos globalmente. Stefania Giannini, diretora-geral adjunta da Educação da Unesco, enfatizou que a aprendizagem vai além das fronteiras das salas de aula, ressaltando o papel fundamental das cidades na promoção da educação para todos.
As Cidades de Aprendizagem funcionam como comunidades vibrantes, nas quais a educação é parte do cotidiano. Essas iniciativas vão desde a alfabetização de adultos até a requalificação profissional e a preparação para a era da inteligência artificial. A Unesco citou diversos projetos inspiradores, como o “Caminhos de Empreendedorismo para Mulheres” em Porto-Novo, no Benim, que combina alfabetização e microcrédito, e a Escola Profissional de Cerâmica no Cairo, que preserva ofícios tradicionais.
Entre as novas capitais que se juntam à rede estão Lusaca, Riade, Ancara, Asgabate, Hanói, Buenos Aires e Caracas, mostrando a diversidade e abrangência da iniciativa. A Unesco continua a promover a ideia de que cada rua, biblioteca e museu pode se tornar um espaço de aprendizado e inovação, contribuindo para um futuro mais educado e sustentável.
Origem: Nações Unidas






