Em 2025, o mercado de metais preciosos, especialmente o ouro e a prata, tem demonstrado uma valorização notável. Entre os fatores que impulsionam o preço da prata, destaca-se a crescente demanda por ativos seguros em tempos de incertezas geopolíticas, semelhante ao que ocorre com o ouro. Ned Naylor-Leyland, gestor do fundo Jupiter Gold & Silver, ressalta que neste cenário, os investimentos estão cada vez mais direcionados a instrumentos financeiros, como ETFs e fundos, em vez de ativos físicos.
A prata, muitas vezes subestimada em comparação ao ouro, possui uma história rica como moeda. Naylor-Leyland explica que, embora o ouro geralmente atraia mais atenção dos investidores, o papel fundamental da prata não pode ser ignorado. Os preços da prata tendem a seguir os movimentos do ouro, embora com mais volatilidade. Este ano, a prata atingiu um novo recorde de 84 dólares por onça, impulsionada pela mesma demanda que vem valorizando o ouro, devido a expectativas de taxas de juros mais baixas e um dólar enfraquecido.
Além de seu valor como reserva monetária, a prata é essencial para a indústria, com uma escassez estrutural que preocupa especialistas. A demanda industrial por prata continua a crescer, com um aumento de 4% em 2024, totalizando 680,5 milhões de onças, segundo dados do Silver Institute. Naylor-Leyland alerta que, ao contrário do ouro, a prata não possui reservas estratégicas significativas. Para investidores, uma estratégia diversificada que inclua metais preciosos, tanto em forma física quanto através de ações de mineradoras, pode se revelar uma escolha prudente à medida que a escassez e a demanda continuam a moldar o mercado.
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