Recentes desenvolvimentos no Médio Oriente, incluindo o acordo de paz entre Israel e o Hamas, tiveram reflexos diretos no mercado de petróleo, com uma redução notável nos preços. Isso levanta questões sobre possíveis impactos nas taxas Euribor, que tem mostrado um comportamento ascendente nos últimos meses. Segundo especialistas consultados, a expectativa é de que não ocorram grandes oscilações nesta taxa, que atualmente apresenta uma média provisória de 2,211% para 12 meses, ligeiramente superior aos 2,172% do mês anterior.
Embora o cessar-fogo em Gaza possa contribuir para uma diminuição dos custos de energia e, consequentemente, da inflação na zona euro, analistas como Diego Barnuevo da Ebury Portugal afirmam que essa situação não deve afetar significativamente as taxas de juros da região. A estabilidade das taxas é sustentada por uma economia que cresce de forma moderada, mesmo com as incertezas políticas em países como a França e a recuperação econômica na Alemanha, que contrastam esses desafios.
O Banco Central Europeu (BCE) parece estar optando por manter as taxas em níveis estáveis, sem previsão de novos cortes, dado que a inflação se mantém próxima do alvo de 2%. Embora a possível redução das tarifas alfandegárias dos EUA possa forçar uma mudança nas políticas monetárias, a continuidade da dinâmica econômica moderada na Europa deve minimizar as flutuações nas taxas Euribor no curto prazo, segundo Miguel Cabrita, especialista em crédito habitacional.
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