O terreno nas Amoreiras, em Lisboa, atualmente sob a responsabilidade do Novo Banco, continua sem uso, mas a autarquia lisboeta avança em estudos para mudar essa realidade. Avaliado em 177 milhões de euros, o espaço foi objeto de tentativas de venda que chegaram a alcançar 240 milhões, sem sucesso. Até o momento, não há nenhuma construção efetiva no local, que permanece em estado de abandono por décadas, o que gerou críticas ao longo dos anos.
A Câmara Municipal de Lisboa está analisando uma nova proposta de loteamento que pretende reformular o desenho urbano da região, com foco na ampliação de áreas verdes e na redução das caves de estacionamento. A autarquia reforça que a nova proposta busca adaptar o que foi anteriormente aprovado, visando um urbanismo mais sustentável e alinhado com as necessidades da população. O presidente da Câmara, Carlos Moedas, expressou sua insatisfação com a situação do terreno, afirmando que é inaceitável que uma área central da cidade permaneça sem desenvolvimento.
Desde a transferência do terreno para o Fundo de Gestão de Património Imobiliário Fungepi GNB em dezembro do ano passado, o Novo Banco está colaborando com a autarquia para aprimorar o alvará e definir a ocupação do espaço, especialmente em relação aos espaços públicos. O local já atraiu o interesse de investidores internacionais, mas as propostas recebidas no passado não atenderam às expectativas. A revogação do Plano de Pormenor da Artilharia Um, que ocorreu em janeiro de 2024, abre caminho para um loteamento mais adaptado à realidade atual da cidade.
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