A Câmara da Nazaré confirmou a realização de buscas pela Polícia Judiciária (PJ) relacionadas a um contrato de concessão de uso privativo de áreas do domínio público marítimo na zona portuária. O ex-presidente da câmara, Walter Chicharro, esclareceu que sua ação se limitou ao licenciamento urbanístico das vivendas investigadas, que são propriedade do Estado. Chicharro enfatizou que o município não teve participação na execução do contrato, que foi gerido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
As buscas, envolvendo também instituições como a Docapesca, visam esclarecer suspeitas de participação econômica em negócios ilegais, falsificação, corrupção e branqueamento de capitais. A PJ indicou que foram realizadas buscas em diversas localidades, incluindo Lisboa e Caldas da Rainha, somando um total de 15 ações em diferentes localizações, entre elas a sede da Câmara Municipal da Nazaré.
Walter Chicharro reafirmou sua confiança na legalidade do processo de licenciamento, que, segundo ele, foi aprovado com base em pareceres técnicos adequados. Ele expressou estranheza pelas menções ao município no contexto da investigação, insistindo que a responsabilidade recai sobre entidades do Estado Central. O ex-autarca afirmou que está colaborando com as autoridades e que as alegações de ilegalidade estão em desacordo com sua gestão no município.
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