O Programa E-Lar, que visa a transição de equipamentos a gás para soluções elétricas, deu início à sua segunda fase, com um orçamento ampliado para 60,8 milhões de euros. As candidaturas começaram hoje, 11 de dezembro, após o sucesso da primeira fase, que esgotou rapidamente os 30 milhões previstos. No entanto, a elevada demanda fez com que o portal do Fundo Ambiental enfrentasse lentidão, dificultando o acesso aos interessados que buscam substituir seus aparelhos.
Apesar das vantagens apresentadas pelo programa, surgem críticas em relação aos custos associados à mudança. Em algumas situações, o Estado acaba gastando mais na remoção e na instalação dos novos equipamentos do que no próprio valor dos aparelhos elétricos. Essa situação levanta questões sobre a eficiência do uso dos recursos públicos e a gestão dos fundos destinados a esse tipo de apoio, especialmente considerando as dificuldades logísticas e os atrasos na validação das candidaturas.
O E-Lar destina-se a consumidores com contratos de eletricidade ativos em Portugal continental, incluindo famílias de Bairros Mais Sustentáveis e beneficiários da tarifa social. Contudo, o programa também apresenta limitações, como a exclusão de certos equipamentos energeticamente eficientes e a restrição geográfica às regiões autónomas, que podem deixar de fora muitos que buscam melhorar sua eficiência energética. Apesar dos desafios, o programa ainda representa uma oportunidade significativa para famílias que desejam modernizar seus lares e reduzir custos com energia.
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