A Câmara Municipal de Almada manifestou a sua crescente preocupação em relação ao “crescimento acelerado e descontrolado” dos bairros de barracas, focando particularmente nos núcleos de construção precária da Penajóia e Raposo. Este alerta levou a autarquia a enviar uma carta aberta aos gabinetes do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, solicitando uma ação imediata diante da situação alarmante.
Mais de 200 moradores de áreas adjacentes, juntamente com as Juntas de Freguesia de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, e Caparica e Trafaria, subscreveram o documento. O texto enfatiza que o bairro da Penajóia já é considerado um dos maiores núcleos de habitação ilegal do país neste século. Ambos os bairros estão instalados em terrenos do Estado, o que levanta questões sobre a responsabilidade governamental nesta questão social premente.
Inês de Medeiros, presidente da Câmara de Almada, expressou sua inquietação sobre a falta de infraestrutura e saneamento nos bairros afetados, destacando que a situação se tornou uma “terra de ninguém” devido à omissão do Estado. Ela pediu uma resposta ativa das autoridades competentes para resolver esse problema humanitário, enfatizando que é essencial que o governo assuma suas responsabilidades na assistência a estas comunidades vulneráveis.
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