O novo programa de crédito habitação lançado pelo governo húngaro gerou uma intensa corrida aos bancos e conservatórias do país, permitindo que muitas pessoas adquiram a sua primeira casa com uma taxa de juro de apenas 3%. Essa taxa, significativamente inferior às taxas de mercado que variam entre 6% e 7%, está atraindo uma nova onda de compradores. Os limites de elegibilidade para o financiamento são de 100 milhões de florins para apartamentos e 150 milhões para moradias, o que equivale a aproximadamente 255 mil euros, considerando a atual taxa de câmbio.
A resposta do mercado tem sido explosiva. De acordo com o Euronews, as consultas às imobiliárias aumentaram em 90% na primeira semana de setembro em comparação com o final de agosto. László Balogh, economista-chefe do portal ingatlan.com, destacou que o crescimento da demanda se estende além de Budapeste, com localidades menores registrando um aumento entre 40% e 50%. Muitos compradores estão antecipando um potencial aumento nos preços, levando a uma movimentação significativa no setor.
Os bancos também estão enfrentando um aumento na demanda por crédito. Anna Florova, diretora de crédito do OTP Bank, revelou que muitos clientes estão revisando suas situações financeiras, resultando em novas solicitações de empréstimos e renegociações de contratos existentes. A alta procura está pressionando as instituições financeiras a aperfeiçoarem seus processos de análise para atender ao volume de candidaturas. Embora o programa de crédito habitação não tenha limite de idade e permita a participação de estrangeiros com seis meses de trabalho na Hungria, questões sobre a sua sustentabilidade financeira após o primeiro ano de implementação ainda geram preocupação.
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