O Governo de Portugal anunciou um reforço de 350 milhões de euros na garantia pública destinada ao crédito habitação, conforme publicado no Diário da República em 24 de setembro de 2025. Esta medida, inicialmente implementada em 2024 com uma verba de mil milhões de euros, já havia recebido um incremento de 200 milhões de euros, elevando o total do programa para 1.550 milhões de euros. O reforço foi solicitado por dois bancos, o BPI, que receberá 100 milhões de euros, e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra, que contará com 1,8 milhões de euros adicionais.
De acordo com o despacho assinado pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, o objetivo deste reforço é garantir que as instituições financeiras participantes possam continuar a solicitar aumentos nas garantias, assegurando assim a concessão de crédito à habitação para jovens. A medida visa facilitar o acesso à compra de casa, promovendo a igualdade de condições entre diferentes bancos que participam no programa.
Vítor Bento, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, destacou que, embora a medida possa gerar “efeitos colaterais”, é o governo que deve avaliar sua eficácia. Segundo ele, os bancos têm desempenhado o seu papel ao maximizar a implementação da medida, garantindo que o apoio chegue aos jovens que realmente necessitam. A avaliação dos resultados e possíveis ajustes devem ser feitos em um contexto político mais amplo, segundo Bento.
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