A Berkshire Hathaway, do renomado investidor Warren Buffett, continua a registrar lucros significativos, mantendo sua estratégia focada em ações. Em sua recente carta anual aos acionistas, Buffett revelou planos ambiciosos para ampliar investimentos no Japão, especificamente em cinco das principais empresas comerciais do país, conhecidas como “sogo shosha”: Itochu, Marubeni, Mitsubishi, Mitsui e Sumitomo. Essas empresas têm um papel fundamental na economia japonesa, operando em setores diversos como commodities, transporte marítimo e aço.
O investimento da Berkshire em empresas japonesas se fortaleceu, com as organizações concordando em “relaxar moderadamente” os limites de propriedade, permitindo que a holding possua mais de 10% de cada uma delas. Isso demonstra uma relação de confiança e um alinhamento estratégico entre Buffett e os conglomerados japoneses. Ele e seu sucessor designado, Greg Abel, estão adotando uma visão de longo prazo, planeando não apenas manter, mas potencialmente aumentar suas participações nos próximos anos, segundo informações da Reuters.
Esse movimento para o Japão ocorre em um contexto em que a Berkshire Hathaway enfrenta dificuldades para encontrar novas oportunidades nos Estados Unidos. Com uma liquidez de 334,2 bilhões de dólares, a empresa vendeu ações no valor de 143,4 bilhões de dólares em 2024, mas adquiriu apenas 9,2 bilhões em novas posições. Buffett destacou a escassez de oportunidades significativas no mercado americano, vendo as participações nas “sogo shosha” como alternativas promissoras em seu portfólio diversificado.
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