O Governo de Portugal e o Banco Europeu de Investimento (BEI) celebraram um importante acordo para a criação de uma linha de crédito de 1.340 milhões de euros, destina a impulsionar o parque público de habitação acessível no país. Este projeto visa a construção e renovação de aproximadamente 12.000 habitações, que serão disponibilizadas para arrendamento a preços mais acessíveis, respondendo assim a uma crescente demanda por moradias dignas e acessíveis. O BEI já está a avaliar a possibilidade de um segundo financiamento, no valor de 1.000 milhões de euros, focado na reabilitação de edifícios e habitação social.
A presidente do BEI, Nadia Calviño, comentou sobre o grande potencial de investimento em Portugal, destacando a existência de um pipeline de 7.000 milhões de euros até 2025. Essa quantia reflete não apenas projetos já aprovados, mas também outras iniciativas em fase de avaliação. A entidade se mostra como um parceiro estratégico para investimentos de grande escala, oferecendo condições favoráveis, como taxas de juro baixas e prazos longos para os financiamentos. Além da habitação, o BEI também financia grandes infraestruturas no país, como obras de alta velocidade e projetos de energias renováveis.
Apesar de as 12.000 habitações acessíveis serem um passo significativo, as casas só precisam estar concluídas até 2030, uma data que adia em quatro anos o prazo inicial estabelecido. Não existem regras que determinem uma porcentagem mínima de novas construções dentro deste projeto, o que levanta algumas preocupações sobre a estratégia de implementação. O Ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, garantiu, no entanto, que 90% das habitações serão oriundas de novas construções, mas a falta de regulamentação clara pode gerar incertezas sobre o futuro do projeto.
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