O recente apagão que afetou diversas regiões de Portugal em abril deste ano gerou a necessidade de reflexão em torno da dependência crescente de soluções financeiras digitais. Em resposta a esse contexto, o Banco de Portugal (BdP) divulgou um documento no Boletim Notas e Moedas, onde sugere que cada família mantenha uma reserva em dinheiro físico para garantir a cobertura de despesas essenciais em situações de emergência, como falhas elétricas ou ciberataques. Essa recomendação, que surge como um alerta, propõe que os cidadãos estejam preparados para enfrentar imprevistos sem depender exclusivamente de sistemas eletrônicos.
De acordo com a recomendação do BdP, é prudente que cada casa conserve entre 70 a 100 euros por pessoa, uma quantia que pode ser crucial para a realização de pequenas compras em supermercados, farmácias e para cobrir despesas com transporte. Essas orientações refletem uma preocupação crescente com a autonomia financeira das pessoas em cenários adversos, onde a tecnologia pode falhar. Enquanto a Polícia de Segurança Pública destaca a importância de manter cuidado com a quantia armazenada em casa para evitar riscos de furto, respalda-se a ideia de que ter algum dinheiro disponível é uma forma de garantir segurança em momentos críticos.
Além das sugestões práticas sobre quanto dinheiro manter em casa, o BdP também mencionou os riscos e regras associadas ao manuseio de numerário. Embora guardar uma quantia em dinheiro vivo possa ser visto como uma medida de segurança, é fundamental que os cidadãos estejam atentos aos limites legais para transações em espécie. A conscientização sobre esses aspectos é essencial, principalmente em um cenário onde a digitalização avança e a fiabilidade dos sistemas financeiros é cada vez mais discutida. Assim, a mensagem do Banco de Portugal é clara: estar preparado para o inesperado é uma responsabilidade individual que pode fazer a diferença em momentos de crise.
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