Na última sexta-feira, 25 de julho de 2025, o Banco Central da Rússia decidiu reduzir as taxas de juro em dois pontos percentuais, fixando-as em 18%. Essa medida é uma resposta à desaceleração da inflação, que atualmente está em 9,2%, e às críticas de diversos atores econômicos, incluindo o governo. Em um comunicado, a instituição destacou que a pressão inflacionária está diminuindo mais rapidamente do que o esperado e que a economia está retomando um crescimento equilibrado.
A decisão de cortar novamente os juros foi apoiada pela melhoria de indicadores econômicos, embora a política monetária restritiva permaneça em vigor. O banco prevê que, com essa abordagem, a inflação homóloga deve ficar entre 6% e 7% em 2025, com um objetivo de reduzi-la para 4% em 2026. Apesar das reduções recentes, as taxas de juros são esperadas para se manterem em níveis elevados até o final do ano, com uma nova possível redução entre 12% e 13% no ano seguinte.
As medidas rígidas do Banco Central têm sido alvo de críticas, especialmente do primeiro-ministro Mijaíl Mishustin, que argumenta que as restrições estão dificultando os investimentos e sobrecarregando uma economia já fragilizada pela guerra na Ucrânia e pelas sanções internacionais. Estas sanções, impostas em 2022, aumentaram os custos do crédito, resultando em dificuldades financeiras para muitas empresas e gerando um aumento nas falências em diversos setores da economia russa.
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