O Banco Central da Rússia anunciou nesta sexta-feira (12 de setembro de 2025) uma redução na taxa de juros diretoras, que agora se estabelece em 17%. Este é o terceiro corte desde o auge de 21% registrado entre outubro de 2024 e junho de 2025. A presidente da instituição, Elvira Nabiúllina, afirmou que as condições de financiamento permanecerão “tão ajustadas quanto necessário” para conduzir a inflação de volta à meta de 4% até 2026.
Em um comunicado, o Banco Central destacou que a trajetória futura da política monetária estará pautada pelos avanços na contenção da alta dos preços, assim como pelas expectativas em relação a essas variações. A previsão é que a inflação diminua para um intervalo de 6% a 7% ainda neste ano e chegue a 4% em 2026, mantendo-se estabilizada nesse patamar.
No entanto, a entidade alertou que os riscos inflacionários persistem, principalmente devido ao desvio da economia russa de um crescimento equilibrado e às altas expectativas de inflação. Fatores externos, como a possibilidade de desaceleração do crescimento global e flutuações nos preços do petróleo, também foram mencionados como potenciais influências inflacionárias, especialmente em relação à taxa de câmbio do rublo. As tensões geopolíticas se destacam como uma fonte significativa de incertezas, enquanto uma desaceleração da demanda interna poderia levar a riscos desinflacionistas.
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