Em setembro de 2025, as exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas nominais de 14,3% e 9,4%, respectivamente, em comparação com agosto, que exibiu oscilações de -1,6% e +3,0%. Quando são considerados os fluxos sem transferências de propriedade (TTE), as exportações cresceram 3,6% e as importações registraram um aumento mais acentuado, de 10,1%, contrastando com os números de agosto, que foram -5,9% e -2,0%.
O déficit na balança comercial de bens chegou a 2.588 milhões de euros, mostrando uma melhora de 59 milhões de euros em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esta evolução, no entanto, muda significativamente ao considerar a exclusão das TTE.
Em termos de preços, os índices de valor unitário continuaram a mostrar variações negativas, embora com menor intensidade em comparação ao mês anterior. As exportações apresentaram uma redução de 1,2% e as importações uma queda de 2,1%, em relação aos -1,7% e -2,9% registrados em agosto de 2025 e -0,5% e -4,2% em setembro de 2024. Essa tendência sugere uma dinâmica complexa no comércio externo, refletindo tanto as pressões inflacionárias quanto as flutuações de demanda no mercado internacional.
Origem: Instituto Nacional de Estatística






