No primeiro trimestre de 2025, os custos por hora de trabalho na Zona Euro e na União Europeia experimentaram um aumento significativo, com taxas de 3,4% e 4,1%, respectivamente, em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com dados do Eurostat, Portugal destacou-se com uma elevação de 4% nos custos trabalhistas. Este crescimento reflete tendências mais amplas que estão afetando a economia europeia, com implicações diretas no mercado de trabalho e no poder de compra dos cidadãos.
Setorialmente, os dados revelam subidas ainda mais acentuadas, especialmente nos setores da construção e serviços. Na Zona Euro, os custos aumentaram 3,8% nesses setores, com a construção a atingirem um crescimento de 4,7%. Na União Europeia, os números são semelhantes, com aumentos de 4,4%, sendo que as atividades profissionais, científicas e técnicas se destacam com uma impressionante alta de 7,4%. Esses dados indicam uma recuperação robusta em certas áreas do mercado, embora a pressão inflacionária continue a ser uma preocupação constante.
Por outro lado, os custos não salariais também mostraram um aumento considerável, liderados por atividades profissionais e científicas, que registraram 6,2%. Em contraste, o fornecimento de eletricidade e gás teve a menor variação, com apenas 1,1%. Países da Europa de Leste, como Romênia e Croácia, apresentaram os aumentos mais expressivos, enquanto Malta e França ficaram entre os países com menores variações. Este cenário revela um panorama heterogêneo nas dinâmicas de custo de mão-de-obra em toda a Europa, refletindo a diversidade econômica da região.
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