As recentes consultas do Grupo de Trabalho Informal (IWG) da Organização Mundial do Comércio (OMC) destacaram a importância de estabelecer um plano de trabalho para 2025-26, que deverá guiar as atividades relacionadas ao empoderamento das mulheres no comércio. Os copresidentes, embaixadores Clara Delgado, Patricia Benedetti e Simon Manley, enfatizaram a necessidade de integrar dados de comércio desagregados por gênero e promover a digitalização como ferramenta de suporte às mulheres empreendedoras. Além disso, foi discutida a colaboração contínua com outras organizações internacionais para fortalecer essas iniciativas.
Enquanto isso, a OMC lançou a segunda edição do Prêmio Internacional para a Igualdade de Gênero no Comércio, agora com prazo para inscrições até 15 de maio. Este prêmio, que reconhece políticas comerciais responsivas ao gênero, terá seus vencedores anunciados em junho de 2025. Os dados mostram que oito submissões já foram recebidas.
O Fundo WEIDE, voltado para mulheres exportadoras na economia digital, já arrecadou 22 milhões de dólares em doações e promete oferecer subsídios de até 30 mil dólares e suporte técnico para pequenas e médias empresas lideradas por mulheres. Com mais de 2.000 aplicações recebidas, o fundo busca fortalecer a competência digital e o acesso ao mercado para mulheres em quatro países: República Dominicana, Jordânia, Mongólia e Nigéria.
Dentre as apresentações feitas, a República Dominicana compartilhou progressos em seu programa ProDominicana, que desde 2020 apoia mulheres exportadoras por meio de um plano nacional de promoção de exportações e políticas de igualdade de gênero. Já a SIECA informou sobre os avanços na coleta de dados sobre mulheres no comércio na América Central, destacando a importância da participação feminina nas atividades econômicas. A região busca reduzir as disparidades de gênero, especialmente em posições de liderança, e continuar o trabalho de inclusão de políticas que apoiem essas iniciativas.
Origem: WTO news