O apoio extraordinário à renda, criado há dois anos pelo anterior Governo de António Costa, continua a deixar milhares de famílias sem assistência financeira. Apesar de ajustes feitos à legislação para acelerar a entrega dos fundos, mais de 40 mil famílias permanecem com os seus apoios suspensos, devido a “incongruências” nos dados utilizados para a sua avaliação. O cenário agrava-se, uma vez que muitos beneficiários elegíveis nunca receberam qualquer valor desde o início do programa.
Outubro foi mais um mês marcado pela falta de pagamentos para 134.100 inquilinos considerados elegíveis, conforme reporta o jornal Público. O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), responsável pela gestão do programa, havia prometido que os montantes em atraso seriam regularizados. No entanto, essa promessa não se concretizou, levando a incertezas e frustração entre os beneficiários, que aguardam a resolução da situação e a clarificação dos motivos que levaram à suspensão dos seus apoios.
Conforme novos dados divulgados pelo IHRU a 27 de outubro, o número de inquilinos beneficiários foi atualizado para cerca de 134 mil, enquanto aproximadamente 43 mil arrendatários têm seus apoios suspensos. Apenas duas semanas antes, os números mencionavam mais de 129 mil beneficiários e cerca de 58 mil arrendatários com problemas identificados. A continuidade dessas inconsistências levanta preocupações sobre a eficácia do programa e a capacidade do governo em atender à sua população vulnerável.
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