O coordenador de Assistência Humanitária das Nações Unidas, Tom Fletcher, utilizou suas redes sociais para pedir ao Hamas a liberação imediata e incondicional de todos os reféns mantidos em cativeiro em Gaza. O apelo surge em um momento crítico, pois o grupo está mantendo dezenas de israelenses sequestrados desde os ataques realizados em 7 de outubro de 2023.
Esse chamado de Fletcher foi respaldado por um comunicado da Cruz Vermelha, que condenou a divulgação de vídeos de reféns por parte de grupos palestinos. A organização sublinhou que todos os detidos devem ter acesso a alimentos e cuidados médicos, e que a exposição pública dos reféns é inaceitável.
Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, também apoiou o pedido da Cruz Vermelha em suas redes sociais, reiterando a urgência de liberar todos os sequestrados.
O contexto em Gaza continua a ser alarmante. No último fim de semana, a Sociedade Palestina do Crescente Vermelho denunciou um ataque de forças israelenses à sua sede em Khan Younis, resultando na morte de um trabalhador e ferimentos em outros. A Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos relatou que seus funcionários vivem sob constante medo de bombardeios, e o Programa Mundial de Alimentos alertou que mais de meio milhão de pessoas na região já estão enfrentando condições similares à fome.
Recentemente, a OMS enviou 24 caminhões de suprimentos médicos para Gaza, incluindo remédios e equipamentos de emergência. As doações, provenientes dos Emirados Árabes Unidos, são destinadas a melhorar a situação de saúde da população local.
Além disso, líderes europeus, incluindo o presidente da França e o primeiro-ministro da Alemanha, expressaram sua indignação em relação à divulgação das imagens dos reféns e pediram pelo fim do cativeiro. O secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, caracterizou as imagens como repugnantes e reafirmou a necessidade de que todos os reféns sejam libertados com urgência.
Origem: Nações Unidas