Um novo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) revela disparidades significativas nas receitas tributárias entre os seus países membros, com dados de 2023. Em França, por exemplo, as receitas oriundas de impostos superam os 40% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto no México, esse percentual é inferior a 20%. Portugal posiciona-se no meio da tabela, apresentando uma carga fiscal de aproximadamente 35,8% do PIB.
Os países que lideram o ranking, como a Dinamarca e a Itália, obtêm suas receitas predominantemente através de impostos sobre rendimentos, lucros e ganhos de capital, assim como contribuições para a segurança social e taxas sobre bens e serviços. Em contraste, em Portugal, a maior parte da receita tributária provém dos impostos sobre bens e serviços, especialmente do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), seguido dos impostos sobre salários e lucros, enquanto a arrecadação proveniente de impostos sobre propriedades é mínima, não ultrapassando 2%.
Além disso, a análise destaca que nações como o México e o Japão apresentam receitas tributárias bem inferiores em relação ao PIB, com o México não alcançando 20%. Outros países, incluindo Chile, Irlanda, Colômbia e Turquia, também estão entre os membros da OCDE com as menores receitas fiscais, ficando abaixo da marca de 25%. Essas diferenças suscitam discussões sobre a eficácia dos sistemas tributários e suas implicações para o desenvolvimento econômico.
Ler a história completa em Idealista Portugal






