A Bleap, uma inovadora aplicação dedicada ao uso de criptomoedas no cotidiano, já conquistou cinco mil utilizadores e atraiu um investimento de 2,3 milhões de dólares. Fundada por Guilherme Gomes e João Alves, ex-alunos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), a startup busca simplificar o acesso às finanças descentralizadas (DeFi).
A ideia da Bleap surgiu quando João Alves, que trabalhava na Revolut, decidiu enfrentar um novo desafio. Juntamente com Guilherme, eles mudaram-se para Londres e tiveram a oportunidade de aprender em uma fintech em expansão. Em 2023, motivados pelo desejo de criar algo impactante, decidiram fundar a Bleap, aproveitando as bases técnicas adquiridas na FEUP.
A proposta da startup é desenvolver uma app que opera inteiramente em blockchain, garantindo segurança e transparência nas transações. Entre suas principais funcionalidades, destaca-se um cartão de débito Mastercard que conecta diretamente à carteira cripto do usuário, permitindo compras sem a necessidade de conversões.
Atualmente, a Bleap visa eliminar as barreiras comuns associadas ao uso de criptomoedas, permitindo transações diretas e dando aos utilizadores total controle sobre seus fundos, sem a necessidade de intermediários. A startup, que já superou desafios técnicos na integração com sistemas de pagamento, tem planos de aprimorar a experiência do usuário e programar o lançamento oficial para o final de 2025.
Além do sistema de convites e programas de afiliados que permitem recompensas, a Bleap também implementou cards físicos e a possibilidade de trading dentro de sua plataforma. O objetivo claro da equipe é construir uma alternativa viável à banca tradicional, com a visão de se tornar uma “Revolut na blockchain”.
Origem: Universidade do Porto

