Os portugueses foram às urnas neste domingo, 18 de maio, para as eleições legislativas de 2025, resultando na vitória da Aliança Democrática (AD), que conquistou 89 deputados, embora não tenha atingido a maioria absoluta. O Chega, liderado por André Ventura, também se destacou ao eleger 58 deputados, um aumento de 8 em relação ao ano anterior. Em contraste, a esquerda enfrentou um revés significativo, com o Partido Socialista (PS) obtendo um dos piores resultados da sua história, igualando o número de assentos do Chega, ao escolher apenas 58 mandatos.
De acordo com os resultados finais, a AD, uma coligação do PSD e do CDS, obteve 32,7% dos votos, um ganho de 10 assentos comparado às legislativas de 2024. Além disso, a Iniciativa Liberal também teve um desempenho ligeiramente melhor, conseguindo 9 deputados, um aumento de um em relação ao ano anterior. Esta dinâmica política reforça a presença da direita no Parlamento, enquanto a esquerda se viu cada vez mais dividida e enfraquecida.
O PS, em particular, viu sua votação cair para 23,4%, resultando na saída do secretário-geral Pedro Nuno Santos, que anunciou sua demissão e a formação de uma Comissão Nacional para reestruturar o partido. O Bloco de Esquerda enfrentou uma perda significativa, reduzindo sua representação a um único deputado, enquanto a CDU também perdeu um assento. Em contrapartida, o partido Livre cresceu, passando a ter 6 deputados, e o PAN manteve sua presença com um único mandato. A taxa de abstenção atingiu 35,62%, a mais baixa em três décadas, com a participação dos eleitores no exterior ainda pendente de apuração.
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