A pesca no Mar Báltico enfrenta novos desafios, conforme a Comissão Europeia divulgou as Total Allowable Catches (TACs) para 2026. As cotas propostas indicam uma redução significativa nas receitas de várias espécies, refletindo a crescente preocupação com a sustentabilidade dos recursos marinhos. O auge das discussões ocorreu na recente reunião do Conselho, onde as cotas foram ajustadas em resposta às pressões de conservação.
O arenque do Botnia, vital para a indústria pesqueira da região, verá sua cota reduzida em 62%, passando de 66.446 toneladas para 25.560 toneladas. Outro ponto crítico é o arenque ocidental, que terá sua cota reduzida pela metade, estabelecendo um limite de 394 toneladas. Em contraste, a cota de arenque central permanece inalterada, com 83.881 toneladas, mostrando um paradoxo na gestão de recursos.
Outras espécies, como o bacalhau e o linguado, também enfrentam reduções drásticas. O bacalhau oriental terá um limite tão baixo quanto 159 toneladas, uma diminuição de 63% em relação ao que era esperado. Entretanto, o salmão do Golfo da Finlândia ganhou uma cota ligeiramente maior, subindo para 10.232 espécimes, representando um aumento de 1%.
As medidas visam não apenas a preservação das espécies, mas também a recuperação de ecossistemas que se encontram em desequilíbrio. A proposta busca um equilíbrio entre as práticas de pesca e a necessidade urgente de proteger a biodiversidade marinha. A resposta dos pescadores e das comunidades costeiras será crucial nas próximas semanas, à medida que as novas diretrizes entram em vigor.
Origem: Oceanos e pescas Europa
			
                                



							

