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início da web Tecnologia

A China obriga seus centros de dados a usar chips nacionais para reduzir a dependência dos EUA.

por Notícias Tecnologia
19/08/2025
em Tecnologia
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China avança em direção à autonomia tecnológica, com novos mandatos para dados

A China deu mais um passo significativo em sua busca pela independência tecnológica. O governo de Pequim determinou que os centros de dados públicos do país devem utilizar mais de 50% de chips de produção nacional, uma ação que destaca a urgência de reduzir a dependência de semicondutores estrangeiros, especialmente em meio à intensa disputa tecnológica com os Estados Unidos.

A medida, confirmada por consultores da indústria e citada por veículos especializados, tem suas raízes em diretrizes publicadas em março de 2024 pela província de Xangai, que estipulava que “a adoção de chips nacionais de computação e armazenamento nos centros inteligentes da cidade deveria ultrapassar 50% até 2025”.

O que começou como um projeto piloto regional se transformou em uma política nacional para 2025.

De Xangai para o país: uma política que se torna mandato

As orientações iniciais de Xangai, respaldadas pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) e pela Administração de Comunicações de Xangai, marcaram o início de uma estratégia mais ambiciosa: fortalecer a capacidade computacional para inteligência artificial na China.

Agora, qualquer centro de dados público deve garantir que pelo menos metade de seus processadores venha de fabricantes chineses.

Resposta direta aos vetos de Washington

Este movimento acontece em um contexto de crescente tensão tecnológica. Desde 2022, os Estados Unidos têm intensificado os controles de exportação de semicondutores avançados, proibindo a venda para a China de chips de alto desempenho, como as GPU Nvidia H100 e H800, essenciais para o treinamento de modelos de inteligência artificial generativa.

Embora os chips H20 da Nvidia tenham recebido recentemente autorização para serem comercializados na China, Pequim questionou sua segurança em redes críticas, uma alegação que a empresa americana refutou.

China acelera sua busca por chips nacionais, mesmo que estes ainda estejam um passo atrás de suas contrapartes ocidentais em potência e eficiência.

O crescimento dos centros de dados inteligentes

Os esforços de Pequim não se limitam ao design de chips. O país também tem promovido a construção em larga escala de centros de dados inteligentes, que visam concentrar recursos de computação para a indústria local de IA.

Dados da MIT Technology Review indicam que, entre 2023 e 2024, foram anunciados mais de 500 novos projetos de centros de dados em províncias como Mongólia Interior e Guangdong. Esses hubs não apenas apoiam grandes empresas de tecnologia chinesas, mas também buscam se tornar infraestrutura estratégica para setores como bancos, pesquisa médica e defesa.

Desafio técnico: conviver com chips estrangeiros e nacionais

O mandado de 50% enfrenta desafios. Muitos modelos de IA chineses foram treinados no ecossistema CUDA da Nvidia, padrão de mercado. A transição para chips nacionais requer o uso de plataformas alternativas como Huawei CANN, exigindo adaptações complexas nos modelos já desenvolvidos.

Fontes do setor reconhecem que os centros de dados de IA na China enfrentam desafios crescentes de adaptação, visto que a maioria dos engenheiros está acostumada a trabalhar com hardware da Nvidia.

Huawei, iFlytek e a aliança com a SiliconFlow

Apesar das dificuldades, algumas empresas chinesas estão fazendo avanços decisivos.

  • iFlytek, sancionada pelos EUA, é a primeira a afirmar publicamente que treina seus modelos de IA com chips da Huawei.

  • A SiliconFlow, em colaboração com a Huawei, apresentou estudos demonstrando que seus chips Ascend e a arquitetura de centro de dados Cloud Matrix 384 conseguem executar os modelos DeepSeek R1 de forma mais eficiente do que a GPU Nvidia H800.

Esses progressos indicam que, embora ainda estejam atrás em termos de treinamento em massa, os chips chineses estão se tornando mais competitivos em tarefas de inferência e implantação de modelos já treinados.

Uma corrida estratégica pela autonomia tecnológica

A motivação por trás da medida vai além da eficiência tecnológica. Pequim percebe que o controle da cadeia de suprimento de chips é sinônimo de soberania nacional. Em meio à expansão da inteligência artificial generativa e ao alto consumo energético de seus centros de dados, depender de fornecedores estrangeiros é visto como um risco inaceitável.

O objetivo é claro: criar um ecossistema que combine chips de fabricação nacional, software local e centros de dados autônomos.

Comparação com o Ocidente

Enquanto a China impõe cotas de chips nacionais, a estratégia dos Estados Unidos e da Europa se concentra em atrair fábricas estrangeiras:

  • TSMC (Taiwan) constrói fábricas em Arizona e Alemanha.

  • Intel recebe subsídios para erguer fábricas em Ohio e Polônia.

  • A Europa promove sua própria European Chips Act, focada em semicondutores de nova geração.

A diferença é clara: enquanto o Ocidente busca diversificar fornecedores e garantir capacidade de fabricação, a China aposta diretamente em substituir a dependência estrangeira por produção nacional.

Conclusão: um caminho inevitável ou um risco para a competitividade?

A grande dúvida é se os chips chineses poderão alcançar a qualidade de Nvidia ou AMD nos próximos cinco anos. Enquanto isso, o mandado de 50% nos centros de dados demonstra que, para Pequim, a independência tecnológica não é opcional, mas um objetivo de Estado.

O desafio é colosso: integrar hardware, software e modelos de IA em um ecossistema unificado, enquanto a pressão geopolítica e os vetos do Ocidente continuam a moldar o ritmo da corrida.

Tags: centrosChinachipsdadosdependênciadosEUANacionaisobrigaparareduzirseususar..
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