No setor energético, a confiança é palpável entre os produtores de energias renováveis e as empresas de combustíveis, que visualizaram um caminho promissor rumo à neutralidade carbónica. O hidrogénio verde, um componente estratégico nesse trajeto, ainda enfrenta atrasos na produção, mas as expectativas se mantém otimizadas. Pedro Amaral Jorge, presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis, reafirma a certeza de que as metas do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) serão atingidas, mesmo diante dos desafios impostos pela atual conjuntura geopolítica.
Em 2022, o governo português estipulou uma meta ambiciosa de que 51% do consumo final bruto de energia provenha de fontes renováveis. Apesar de apenas 35,2% ter sido atingido em 2023, Joaquim Amaral Jorge destaca que não se espera uma reversão dessa tendência, ressalvando a necessidade de acelerar processos de licenciamento e modernização das redes para facilitar os investimentos. O hidrogénio verde e os biocombustíveis despontam como alternativas promissoras para acelerar a descarbonização da economia portuguesa.
Portugal se destaca por suas vantagens competitivas nas energias renováveis, com uma vasta capacidade instalada e uma rede de gás adaptável. António Comprido, secretário-geral da Associação das Empresas Portuguesas de Combustíveis e Lubrificantes, enfatiza a importância de diversificação nas fontes energéticas para garantir segurança de abastecimento. Em resposta à crise energética exacerbada pela guerra na Ucrânia, o país está investindo na construção de novas reservas de gás, prevendo operações em 2027 e 2028, como forma de mitigar os impactos e assegurar a continuidade do fornecimento energético.
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