A NVIDIA reafirma sua liderança em infraestrutura de IA com inovações em eficiência energética
A NVIDIA, gigante da tecnologia, está revolucionando a construção de centros de dados em resposta ao aumento da demanda por modelos generativos avançados e a crescente carga inferencial. Kevin Deierling, vice-presidente sênior de redes da empresa, afirmou em entrevista à DataCenterDynamics que a era da inferência “leve” chegou ao fim. Modelos de raciocínio e cargas agentes estão redefinindo os padrões de infraestrutura, levando a uma recentralização em clústeres massivos e mais eficientes.
O desenvolvimento de novas fases no mercado de IA — pré-treinamento, pós-treinamento e escalabilidade em tempo de teste — está mudando o paradigma da inferência, que agora requer recursos computacionais adicionais para simular múltiplos resultados, ampliando a necessidade de GPUs em paralelo.
Observando as tendências do setor, a NVIDIA recomenda que seus clientes reutilizem os clústeres de treinamento para tarefas de inferência, ao invés de operá-los em máquinas isoladas. Esta prática é especialmente vital para modelos autônomos e motores de busca multimodais, que exigem arquiteturas de rede complexas.
Para enfrentar o desafio crescente dos custos energéticos, a empresa investiu na integração de óptica co-empaquetada (CPO), reduzindo o consumo de energia em até 50% nas interconexões, além de promover maior confiabilidade operacional e capacidade nos racks.
Além disso, a NVIDIA está expandindo suas interconexões ópticas entre centros de dados, visando a minimização da latência, especialmente crucial para inferência em tempo real com modelos autônomos. A visão da empresa enfatiza uma nova maneira de gerenciar a combinação de computação, rede e energia, preparando o terreno para a próxima geração de arquitetura de IA.
Com isso, a NVIDIA se posiciona à frente na corrida pela eficiência em um mundo cada vez mais dependente de inteligência artificial.