No segundo trimestre de 2024, a ANACOM reportou uma significativa diminuição nas reclamações sobre serviços de comunicações eletrónicas e um aumento nas reclamações relacionadas aos serviços postais. Foram registradas 23,2 mil reclamações no total, representando uma redução de 9% em comparação ao mesmo período de 2023. As reclamações sobre comunicações eletrónicas caíram 18%, contabilizando 14,2 mil queixas, enquanto os serviços postais geraram 9 mil reclamações, um incremento de 10%.
No primeiro semestre do ano, o total de reclamações atingiu 48,4 mil, com 30 mil referentes a comunicações eletrónicas e 18,4 mil a serviços postais. O livro de reclamações eletrónico, que era o meio mais utilizado anteriormente, registou um leve declínio, respondendo por 54,7% das reclamações, em comparação a 43,6% que utilizaram o livro físico, que viu um aumento de 12%.
Geograficamente, Setúbal apresentou a maior taxa de reclamações para serviços de comunicações eletrónicas, com 19 queixas a cada 10 mil habitantes, enquanto Faro liderou nas reclamações postais, com 17 queixas por 10 mil habitantes.
Entre os prestadores de serviços de comunicações, a NOS foi a mais reclamada, com 5,4 mil reclamações no segundo trimestre, enquanto a MEO registrou a menor quantidade. No entanto, a VODAFONE teve a maior diminuição percentual nas reclamações no mesmo período. As falhas na Internet fixa destacaram-se como a principal causa de reclamações, seguida por problemas de atendimento.
Nos serviços postais, os CTT foram responsáveis pela maior parte das queixas, somando 7,6 mil reclamações e apresentando um crescimento de 9% em relação ao ano anterior. A falta de tentativa de entrega no domicílio emergiu como o motivo mais frequente nas reclamações, evidenciando a necessidade de maior atenção na eficiência dos serviços oferecidos.
Origem: Portal Consumidor Anacom