As rendas de habitação em Portugal, que vêm sendo uma preocupação crescente para inquilinos, apresentaram um abrandamento significativo no início de 2025. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), a variação homóloga das rendas por metro quadrado foi de 6,5% em janeiro, uma diminuição em relação aos 7,2% registrados no mês anterior. Esta desaceleração representa a maior interrupção no crescimento das rendas nos últimos anos, marcando uma mudança nas tendências anteriores, onde os aumentos se mantinham estáveis em torno dos 7%.
Na análise regional, a Madeira destacou-se com um aumento de 8,0% nas rendas, sendo a região onde o custo de arrendamento teve a maior variação positiva. Este aumento, embora significativo, reflete o contexto de uma desaceleração geral. O INE ressalta que todas as regiões do país computaram variações homólogas positivas, mas nenhuma apresentou queda nos valores médios das rendas de habitação. Em termos mensais, as rendas aumentaram 0,7% em janeiro, comparado com 0,3% em dezembro.
As novas estatísticas do INE consideram os contratos de arrendamento vigentes, permitindo uma análise mais robusta do mercado. Este ano, os senhorios têm a possibilidade de aumentar as rendas em até 2,16%, embora possam optar por uma subida de até 11% se não realizarem ajustes nos últimos três anos. Essa flexibilidade nas atualizações poderá impactar a dinâmica do mercado de habitação nos próximos meses, enquanto inquilinos e proprietários tentam navegar Por meio de um cenário caracterizado por aumentos moderados e flutuações de oferta.
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