Neste 12 de fevereiro, o mundo observa o Dia Internacional para a Prevenção do Extremismo Violento como e quando conducente ao Terrorismo. Esta data, estabelecida pela ONU, busca fortalecer a luta contra um fenômeno que, embora não seja novo, ganhou contornos alarmantes nas últimas décadas, com a atuação de grupos como Estado Islâmico, Al-Qaeda e Boko Haram. Tais organizações têm promovido uma narrativa de intolerância que ameaça a paz e a dignidade humana em várias regiões do planeta.
O extremismo violento ultrapassa fronteiras geográficas e ideológicas, afetando diversas nacionalidades e credos. A ONU destaca que, enquanto milhões de pessoas fogem de zonas de conflito dominadas por terroristas, resgata-se a necessidade de se entender a raiz desse problema: contextos de injustiça, violação de direitos humanos e falta de governança. Esses ambientes criam condições férteis para que o extremismo floresça.
Atualmente, os eventos programados na sede da ONU em Nova Iorque visam discutir e elaborar planos nacionais para a prevenção do extremismo violento. A importância do dia foi sublinhada por uma resolução adotada em dezembro de 2022, que formalizou esta data como um marco para promover a cooperação internacional no combate a esse fenômeno. Em 2016, um plano de ação já havia sido apresentado com a intentiva de engajar os Estados-membros a adotarem uma postura proativa na luta contra o terrorismo.
As consequências diretas do extremismo violento são devastadoras e geram crises humanitárias. A ONU ressalta que, além da responsabilidade dos Estados, a colaboração de organizações da sociedade civil, acadêmicos, líderes religiosos e órgãos de mídia é crucial para prevenir a radicalização e promover uma cultura de paz e tolerância. O papel desses atores é fundamental na construção de uma resposta global mais eficaz e na promoção de valores que sustentem a dignidade humana.
Origem: Nações Unidas