A última edição do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis gerou cerca de 80 mil candidaturas, refletindo uma crescente preocupação com a eficiência energética nas habitações. No entanto, mais de 35 mil desses pedidos ainda aguardam avaliação pelo Fundo Ambiental, levando a um número significativo de queixas por parte dos cidadãos que já investiram em melhorias em suas residências. A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, assegurou que todas as candidaturas serão processadas, apesar da atual crise política que o país enfrenta.
Conforme apontado por dados recentes do Ministério do Ambiente e Energia, até o meio de março, apenas 27 mil candidaturas tinham recebido aprovação, e pouco mais de 23 mil foram pagas, totalizando um investimento de 42 milhões de euros. A análise das candidaturas foi significativamente atrasada, iniciando apenas em julho, quando o planejado era começar em janeiro de 2024. A situação resultou em inúmeras queixas, com 68 processos abertos pela Provedoria de Justiça sobre o programa, refletindo a frustração de muitos que gastaram na instalação de janelas eficientes, painéis solares e bombas de calor.
Apesar das dificuldades administrativas e da instabilidade política, o Ministério do Ambiente e Energia reafirmou seu compromisso de concluir a avaliação e o pagamento das candidaturas elegíveis até maio. O governo está determinado a garantir que os futuros programas de apoio à eficiência energética, planejados para 2025 e visando as famílias mais vulneráveis, não sejam afetados, reiterando que todas as medidas estão em andamento e que as necessidades dos cidadãos, especialmente os mais necessitados, serão atendidas.
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