No primeiro trimestre de 2025, 54,2% das pessoas que estavam desempregadas, totalizando 198,1 mil, permanenceram nessa condição no segundo trimestre. Em contrapartida, 27,3% (99,7 mil) conseguiram uma vaga no mercado de trabalho, enquanto 18,6% (68,0 mil) caíram na inatividade. A análise dos dados revela ainda que, no mesmo período, 30,5% dos homens desempregados e 24,3% das mulheres deixaram a situação de desemprego para se inserirem no mercado de trabalho.
Os dados também mostram que 33,5% (77,4 mil) dos desempregados de curta duração e 19,4% (24,6 mil) dos inativos da “força de trabalho potencial” conseguiram uma posição de emprego. Além disso, 9,5% (72,0 mil) das pessoas que trabalhavam por conta própria migraram para um vínculo empregatício, assim como 24,3% (88,9 mil) dos que estavam sem trabalho.
Entre os trabalhadores com contratos temporários no primeiro trimestre, 22,3% (148,6 mil) passaram a ter contratos permanentes no segundo trimestre. No que diz respeito aos empregados em regime parcial, 21,7% (93,0 mil) conseguiram transitar para uma carga horária completa.
A mobilidade no mercado de trabalho também é evidente, com 3,2% (160,9 mil) das pessoas que permaneceram empregadas mudando de emprego. Além disso, 3,8% (191,5 mil) dos que mantiveram seus empregos passaram a ter dois ou mais vínculos laborais.
Em relação à juventude, 23,4% (48,1 mil) dos jovens de 16 a 34 anos que estavam fora do mercado de trabalho e sem vínculo educacional ou de formação (NEEF) conseguiram se inserir profissionalmente, enquanto 23,7% (48,7 mil) passaram a se dedicar aos estudos ou a programas de formação. Esses dados revelam uma dinâmica significativa no mercado de trabalho, destacando uma leve recuperação nas oportunidades de emprego e transições profissionais ao longo do primeiro semestre de 2025.
Origem: Instituto Nacional de Estatística